quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Casas, calçadas e beira-mar

Boa parte de nós, moradores do Grande Bom Jardim, nos dividimos entre a tranqüilidade de nossas casas e as calçadas das ruas que cortam e ligam a imensidão dessa nossa comunidade, para celebrar a passagem de um ano e a entrada de outro.

Outra marcante opção, talvez, tenha sido a junção às mais de 600 mil pessoas de várias partes de nossa cidade, do estado, do país e do mundo, no aterro da Praia de Iracema. Festa bonita. Boas atrações artísticas, tranqüilidade e gente muita confundido mar de gente com o mar que nos oferecia brisa.

Este morador aqui conferiu a festa.

sábado, 16 de dezembro de 2006

A Aproce


No início da década de 90, a identificação do primeiro caso de Aids em uma trabalhadora do sexo no Ceará levou a uma série de iniciativas no sentido da prevenção da contaminação desse público. O projeto Intercedi mobilizava, então, várias educadoras com o objetivo de conscientizar os homens e mulheres prostituídos e prostituídas.
A necessidade da prevenção veio somar-se à demanda por melhores condições de trabalho e de vida dos trabalhadores e trabalhadoras do sexo. Reunidas em assembléia, ex-prostitutas, prostitutas, estudiosos, mulheres e homens formalizaram o desejo e o processo de organização da classe com a fundação da Associação das Prostitutas do Ceará, em 13 de novembro de 1990. “Tava na hora de prostituta deixar de ser marginal, deixar de ser tratada como drogada, e ser cidadã”, disse a atual presidente da Aproce, Rosarina Sampaio, sobre o momento inicial de organização dos trabalhadores e trabalhadoras do sexo no Ceará.
A dificuldade de registrar o nome da Associação em cartório foi um dos primeiros obstáculos a serem vencidos pelos associados. Nenhum cartório de Fortaleza se dispunha, então, a aceitar o registro de uma associação de prostitutas, contrariando o artigo 16 da Convenção Americana sobre Direitos Humanos, de 22 de novembro de 1969 (Dec. 678/92):
Liberdade de Associação
Todas as pessoas têm o direito de associar-se livremente com fins ideológicos, religiosos, políticos, econômicos, trabalhistas, sociais, culturais, desportivos ou de qualquer outra natureza.
Com isso, Aproce abarcou a luta, na dimensão mais ampla que o fenômeno da prostituição compreende, interagindo principalmente nesses anos de sua atuação com a prevenção das DST/HIV/Aids, da defesa dos direitos humanos e sexuais das mulheres prostitutas.
Hoje, a Aproce conta com associados em 35 municípios do estado do Ceará. A demanda por atendimento de mulheres, crianças e jovens cresce a cada ano, no vácuo deixado pela ausência ou ineficiência de políticas públicas governamentais comprometidas com a cultura, a educação e a geração de emprego e renda.

Nossos contatos


Para entrar em contato conosco:
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nos passe um e-mail - aproce@yahoo.com.br;
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sugestões e ajudas, sempre bem recebidas

Nossa luta

A luta da instituição encampa:

-o enfretamento ao preconceito e a discriminação das mulheres trabalhadoras do sexo;

-a violência contra a mulher prostituta;

-o enfretamento à exploração sexual de crianças e adolescentes;

-o enfretamento ao turismo sexual;

-o enfretamento ao tráfico de seres humanos;

-a defesa de condições dignas de trabalho e vida, que abrangem a inclusão econômica e social;

-um atendimento de saúde digno ehumanizado, que respeite as especifidades de trabalho e vida das trabalhadoras do sexo;

-o sistemético trabalho de prevenção educativa as DST/HIV/Aids;